O OBSC alinhou com:
Flávio(3), Zé(4), Leandro(4), Campos(3) e Albertino(3); Yala(4), Alexandre(3), Tiago Pinto(4) e Diogo Domingues(3); Cruz(3) e Simões(4);
Aos 75 m entrou Rilhas(2) para o lugar de Diogo; aos 80 m entrou Barros(2) para o lugar de Simões e aos 85 m entrou Peña (2) para o lugar de Alexandre.
Não utilizados: Tiago Soares, Lima, Manata, Vela e (Luis)
Resultado ao intevalo: 0-0
Resultado Final: 0-2
Árbitro: António Resende
Tarde de Verão de S. Martinho, com temperatura a rondar os 30 graus, nada propícia para se jogar uma partida de futebol.
Era com alguma expectativa que se aguardava este encontro. Separados por 2 pontos, o segundo classificado recebia o primeiro. A adrelanina sentia-se no ar, e os jogadores de ambas as equipas não se fizeram rogados entregando-se à luta com total empenho.
Dessa entrega resultaram entradas mais viris de parte a parte, obrigando o árbitro da partida a exibir 6 amarelos, só na primeira parte, sendo três para cada lado.
O resultado ao intervalo ajustava-se ao desenrolar dos acontecimentos.
O OBSC não entrou bem na segunda parte, o que permitiu ao Águeda tomar as redeas do jogo e por à prova a concentração da equipa dos Falcões do Cértima. Todavia, passados os 10 minutos iniciais, o OBSC começou a equilibrar a contenda e a criar situações de perigo para a baliza do Águeda.
Esta subida de rendimento e com a equipa a jogar mais em bloco, as jogadas ofensivas, especialmente de ataque rápido começaram a aparecer mais a preceito, colocando em estado de alerta a defensiva local.
Fruto de uma dessas jogadas a defesa do Águeda foi obrigada a fazer falta, e na sequência da cobrança da mesma, superiormente apontada por Alexandre, Simões, qual Liedson, aparece a desviar para o fundo da baliza da equipa adversária.Estavam decorridos 68 minutos.
Face ao golo sofrido, o Águeda carregou sobre o reduto defensivo dos Falcões, o que aconteceu mais com o coração do que com a cabeça. Deste trabalho, poderia ter chegado ao empate através de uma cruzamento remate. Por força deste forcing ofensivo, o Águeda começou a deixar espaços vazios nas costas da sua defensiva, abrindo brechas que os Falcões íam aproveitando para criar situações de superioridade atacante, as quais poderiam ter sentenciado o jogo.
Já perto do final (87 m) e na sequência de mais uma falta cometida pela equipa da casa, o OBSC mata o jogo através de um golaço de Zé, que rematou forte e colocado. não dando qualquer hipótese ao guarda redes local.
Estava consumada a vitória do OBSC, deixando a equipa do Águeda, que, diga-se, se bateu bem, algo frustada, pois viu os seus objectivos irem por água a baixo.
Para a história fica um jogo equilibrado, em que a concentração e o jogar com a cabeça, levou a melhor sobre o jogar com o coração. Entradas viris não faltaram e algumas quezílias também não;
No final algumas cenas menos dignificantes, mas que prontamente foram sanadas pelos dirigentes de ambas as equipas, sendo de realçar o empenho de toda a direcção do Águeda, contribuindo para que, depois dos banhos tomados, jogadores, treinadores e dirigentes, pudessem conversar e dissecar as peripécias do jogo.
Contestado aqui e acolá, (não se tratasse de um derby) o Sr. António Resende esteve em bom plano; sereno, em boa forma física e acompanhando sempre em cima os lances e as incidências do jogo.
Foi um derby à moda antiga.