Alinhámos com:
Tiago Soares(3), Vitinho(3), Campos(2), Leandro(4) e Zé(3); Yala(4), Tiago Pinto(4), Alexandre(4), Peña(2), Simões(3) e Cruz(4).
Aos 72 m entrou Barros(2) para o lugar de Vitinho; aos 35 m entraram Rilhas(2) e Manata(3) e saíram Yala e Tiago Pinto.
Marcha do marcador: 0-1 de grande penalidade aos 35 m; 1-1 aos 46 m por Alexandre; 2-1 por Zé de grande penalidade aos 80 m; 2-2 aos 83 m.
O OBSC entrou dominador e convincente, com excelente pressão sobre o Estarreja. Nos primeiros 15 minutos podia ter decidido a contenda, dada a grande supremacia evidenciada.Logo abrir um golo anulado à equipa da casa por alegado fora de jogo, deixando dúvidas quanto à decisão da equipa da arbitragem. Aos 7 m uma bola no poste(Leandro) com recarga do Campos para fora, quando tinha tudo para desfeitear o guarda-redes contrário. A partir do primeiro quarto de hora, o Estarreja foi acertando com as marcações, sem contudo colocar em perigo a baliza à guarda de Tiago Soares, e foi novamente o OBSC, através de Peña, isolado, falhar um chapéu ao guarda-redes contrário.
O Estarreja ía fazendo pela vida aliviando conforme podia, e, num desses alívios, a defensiva local, usando de alguma displicência, permite ao atacante do Estarreja ganhar um lance perdido, e progredir para a área, onde sofreu falta para grande penalidade, da qual resultou o 1.º golo da partida e para a equipa forasteira. Diga-se que, pelo esforço e pelo jogo praticado, se alguma equipa merecia estar a ganhar seriam os Falcões do Cértima. Continuando na senda da persistência, o OBSC, numa jogada de insistência e garra, protagonizada por Simões, com excelente assistência para Alexandre repor a igualdade no marcador.
Chegou o intervalo.
No reatamento da partida o OBSC voltou a carregar no acelerador criando várias situações que deveriam ter dado em golo. Nesta segunda parte, o Estarreja praticamente não existiu em termos ofensivos, fruto do trabalho colectivo da equipa do OBSC, a qual, sem se desunir e acreditando que "água mole em pedra dura tanto bate, até que fura" foi sendo cada vez mais pressionante. O prémio pelo trabalho desenvolvido veio aos 80 minutos através de uma grande penalidade indiscutível, que, superiormente cobrada por Zé, repôs justiça no marcador.
Pensava-se que o problema estava resolvido. Engano total, pois o Estarreja numa jogada de contra-ataque e com alguma indecisão e cobertura defensiva feita deficientemente, igualou a partida aos 83 m.
Até final de realçar ainda duas perdidas do OBSC, sendo uma por Barros, num chapéu que poderia ter dado golo e outra na marcação de um livre bastante perigoso, que Alexandre não conseguiu transformar em golo.
O jogo terminou logo a seguir. Se por um lado este resultado é extremamente injusto para o OBSC, por outro lado premeia a forma como Estarreja defendeu e respeitou a nossa equipa, sabendo aproveitar implacávelmente os erros dos Falcões do Cértima.
De realçar pela positiva, o trabalho colectivo da equipa e a entrega de todos à luta. Nem sempre ganha o melhor.Estão de parabéns pelo trabalho desenvolvido, mas não pelo resultado conseguido.
De realçar pela negativa: Os golos sofridos. Os erros pagam-se caro.
Boa arbitragem.