Campo S. Sebastião
OBSC x Pampilhosa - Resultado Final: 3-0
Ao intervalo: 1-0
Alinhámos com: Flávio(3), Zé(4), Campos(3), Leandro(4) e Albertino(4); Yala(4), Tiago Pinto(3), Alexandre(4) e Diogo Domingues(4); Cruz(4) e Barros(3).
Golos: Diogo Domingues, Simões e Cruz.
Substituições: Aos 65 m entrou Simões(49 para o lugar de Barros; aos 75 m entrou Peña(2) para o lugar de Diogo Domingues e aos 87 m entrou Rilhas(2) para o lugar de Tiago Pinto.
Na teoria antevia-se um jogo difícil, na medida em que estavam em presença o primeiro classificado, o OBSC, e um dos segundos classificados, o Pampilhosa. Porém, na prática, tudo se tornou fácil, muito por culpa da atitude imposta pelo OBSC desde o início da partida. Com efeito, a equipa da casa, através de um futebol feito de processos simples, jogando a toda a largura do campo, com uma defesa subida no terreno, um meio campo que utilizou o "pressing" para retirar espaço ao adversário, e um ataque móvel, que de posse da bola usou a velocidade na tentativa de provocar desiquilibrios no último reduto dos ferroviários, cedo ganhou clara supremacia e o domínio total do jogo.O Pampilhosa não encontrou na sua estrutura soluções para travar o ímpeto atacante dos jovens falcões, e aos 9 minutos na sequência de um livre directo, Alexandre enviou a bola ao poste esquerdo da baliza de Vitor, e na recarga, Leandro, a escassos centímetros da linha fatal, falhou de forma incrível o golo. Com o passar dos minutos o caudal ofensivo do OBSC ganhou contornos de autêntico sufoco. O jogo passou a ser de sentido único, tal a avalanche atacante da equipa da casa. O golo era uma questão de tempo e, com um colectivo que nunca se desagregou, acabou por surgir num lance individual, diga-se de passagem, um primor técnico, por Diogo, sendo um prémio justo para a melhor equipa em campo. Até final da primeira parte, o OBSC continuou a mandar no jogo, enquanto o Pampilhosa reagia como podia, tentando de quando em vez o contra-ataque. Num desses lances, Diogo proporcionou a defesa da tarde a Flávio, com excelente palmada para canto. No início da segunda parte, o Pampilhosa, fruto de outra atitude, foi capaz de equilibrar o rumo dos acontecimentos, o que aconteceu mais ou menos até aos primeiros vinte minutos. No entanto incapaz de criar perigo. O treinador do OBSC mexeu na equipa, e imediatamente assumiu de novo as cordenadas do jogo, e, num lance de contra-ataque, Simões, recém-entrado, dava expressão não só ao marcador, mas também, ao melhor futebol e à única equipa que procurou a vitória. O Pampilhosa, na etapa complementar, não foi capaz de criar perigo. Ao invés, mesmo com uma vantagem com alguma margem de segurança, o OBSC nunca tirou o pé do acelerador e, perto do final da contenda, Cruz marcava o terceiro golo que, de certa forma, se coaduna melhor ao futebol praticado pelo OBSC.
Arbitragem regular.
Crónica elaborada por Manuel Zappa.