Contra o Lourosa o OBSC apresentou:
Flávio, Zé, Cristiano, Leandro e Albertino; Manata, Diogo Domingues, Alexandre, Rilhas, Barros e Cruz.
Substituições: aos 56 m saíu Zé entrando para o seu lugar Vitinho; aos 72 m saíu Manata para a entrada de Vela e aos 76 m saíu Rilhas para a entrada de Tiago Pinto.
Marcadores: Rilhas aos 15 m; Albertino aos 54 m e Cruz aos 87 m.
Disciplina: Amarelo para Vela.
Teve lugar no Campo S. Sebastião, na tórrida tarde do último sábado (17 de Março), o jogo que opôs a equipa do O.B.S.C. à equipa do Lourosa, no escalão de juniores masculinos, a contar para a 5ª jornada do campeonato da 1ª divisão deste escalão da AFA (“série dos primeiros”). A equipa da casa entrou com o seguinte onze:
Jogo grande no terreno do O.B.S.C. que opunha duas equipas que aspiram à subida, nenhuma delas queria perder a corrida pelo 2º lugar. A ambição da subida entre estas equipas é tanta que levou a que este jogo tivesse direito a cobertura por parte de uma rádio da região da equipa visitante.
A equipa da casa, embora tenha entrado bem no jogo, viu a equipa forasteira ensaiar um contra-ataque pela direita que culminaria no 1º golo do jogo. Bola lançada em profundidade para o médio direito forasteiro, Leandro é infeliz no corte, beneficiando assim do ressalto o jogador visitante que da linha de fundo cruzou para o seu companheiro Diogo, que cabeceou para golo “como mandam os livros”, de cima para baixo, marcando um belo golo.
Embora sofrendo um golo madrugador, a equipa da casa não esmoreceu e quis contrariar rapidamente o resultado. Como diz o ditado, “depressa e bem não há quem”, e assim foi o jogo durante alguns minutos, muito querer da equipa do O.B.S.C. mas pouco discernimento no último passe, que é talvez o mais importante. Ao minuto 15, Rilhas, com uma excelente arrancada do meio campo, driblou todos os forasteiros que lhe iam aparecendo pela frente, contrariou o velho ditado e à saída do guarda-redes rematou para o fundo das redes do Lourosa. Assim se restabeleceu a igualdade que perduraria até ao intervalo.
Reatada a 2ª parte do jogo, a equipa da casa, após os minutos iniciais, foi tomando conta do jogo, controlando as operações a meio campo, onde Alexandre se impunha aos adversários no lançamento dos seus colegas das alas, especialmente Rilhas, que em tarde endiabrada, não dava descanso ao seu marcador directo.
Uma jogada da esquerda do ataque da casa viria a ser concluída por Tino, que procurou a sorte e já em desequilíbrio, ainda teve forças para fazer um grande golo, um grande “chapéu” ao GR da equipa contrária, sem hipóteses de defesa.
Com a vantagem sobre o adversário, a jogar em casa e com o adversário incapaz de responder às investidas do O.B.S.C., os da casa procuraram não só assegurar a vitória, como ainda dilatá-la, o que viria a acontecer ao minuto 87. Jogada iniciada por Barros na esquerda, que beneficiou de um ”escorregão” do seu marcador para galgar a área adversária e assistir Cruz para o 3º golo dos da casa, matando assim quaisquer esperanças da equipado do Lourosa ainda poder pontuar neste terreno. Até ao apito final ainda assistimos a várias tentativas dos forasteiros de atenuar o resultado, que em jogadas de contra-ataque, sempre construídas pelo seu n.º16 (inexplicavelmente começou no banco, pelo que jogou merece ser titularíssimo), criaram algum perigo junto da baliza de Flávio.
Em suma, quem se deslocou ao campo S. Sebastião assistiu a um bom jogo de futebol, com bons golos e duas boas equipas a praticarem um bom futebol, que apenas não foi melhor praticado devido às condições climatéricas, demasiado calor para a prática do futebol.
Diogo Esteves
MÉRITO DE ACREDITAR
